sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Minicurso Gestão de Políticas Públicas e Sociais encerra com palestra sobre saúde

Liandra Santarosa
Néliane Simioni


O encerramento do minicurso de Gestão de Políticas Públicas e Sociais traria como tema “A nova sociedade civil e seu papel estratégico para o desenvolvimento”, com o sociólogo e professor da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, Petrônio de Souza. Porém, ocorreram alguns imprevistos.
Por motivos profissionais, o palestrante da noite não pôde comparecer e, para substituí-lo, foi convidado o secretário municipal da saúde de Santana de Parnaíba, Tales Garcia dos Santos, que falou sobre políticas públicas para a saúde.

Tales discutiu sobre o paradoxo que o Sistema Único de Saúde (SUS) vive atualmente. “Para transplantar um fígado no paciente, o SUS tem que pagar ao Hospital Albert Einstein para realizar a tarefa, sendo que esse hospital é um dos mais caros de São Paulo. O serviço público deveria se igualar ao privado”, afirma.

Outra questão abordada foi a importância da medicina preventiva nos pacientes. “As mulheres, por exemplo, só vão ao ginecologista quando estão com algum problema. É preciso conscientizar melhor a população nesse sentido”, comentou o palestrante.

Sobre a terceirização do serviço público de saúde, Tales se diz contra: “Não sou a favor, acho que o Brasil deveria insistir em fazer a coisa certa”.
Para a professora de sociologia Eliana De Gasperi, fora válidos os três dias do minicurso. “Aprendi muito com os palestrantes e alunos, com as ideias que concordo e discordo. Quem participa de um curso de políticas públicas quer debater opiniões”, diz.

Crítica

O último dia de palestra também apresentou o descontentamento de alunos participantes com a organização do curso. Estudantes dos cursos de Serviço Social e de Jornalismo demonstraram, ao discursarem aos presentes, estar insatisfeitos com o atraso das palestras, com o não seguimento da grade de palestrantes e com a vinculação do minicurso somente à Fundação João Mangabeira, ligada ao PSB (Partido Socialista Brasileiro).

De acordo com a aluna Elaine Siqueira, do 6º Semestre de Serviço Social, a troca de palestrantes sem aviso e o atraso das palestras representaram uma “falta de consideração e respeito com os alunos que se inscreveram para o curso de Gestão de Políticas e Públicas e Sociais”.

Um comentário:

  1. A carta-manifesto lida pela aluna do serviço social representou a indignação dos alunos de serviço social apriori, após a leitura da mesma outros alunos se juntaram ao sentimento causado pela falta de respeito em relação ao horário, a vinculação partidaria do segundo palestrante e a troca de TODOS os palestrantes sem aviso, sem explicações cabíveis. Todas as falas foram escritas e faladas em comum acordo com os estudantes, principalmente os de serviço social.

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