terça-feira, 27 de outubro de 2009

Na sexta-feira, 23 de outubro, o Isca Faculdades encerrou o I Fórum de Integração do Conhecimento. Na ocasião, a palestra final sobre motivação com Jamiro da Silva Wanderley pode ser assistida por alunos de todos os cursos.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Quem não se comunica, se trumbica!


Felipe Furlanetti
Beatriz Buck

Todos podem falar bem. É só querer. Foi a partir deste ponto de vista que teve início o segundo dia de palestras do 1º Fórum de Integração do Conhecimento do Isca Faculdades. O encontro pertence ao curso de Empregabilidade e foi comandado pelo pedagogo Ari Camolesi. Especialista em Recursos Humanos e Marketing Pessoal pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ele abordou o tema “Oratória e Comunicação”.

Para provar que uma boa comunicação depende mais de si próprio que de recursos tecnológicos, Camolesi utilizou somente um microfone para amplificar sua voz durante a palestra. Mais de 150 pessoas compareceram ao encontro. “A comunicação evoluiu muito em recursos tecnológicos, mas continua sendo um problema na sociedade, e o que importa para se ter uma boa comunicação são as pessoas, os recursos apenas auxiliam”, afirma.

Para ele, falar em público é um momento de glória, em que todos estão olhando para você. “Isto é um requisito para o sucesso, pois diferencia as pessoas e abre portas”, comenta.

Indo além, o palestrante cita que a comunicação é a junção de duas palavras: ação e comum, que já definem seu conceito. No entanto, para conquistá-la é preciso três requisitos básicos. São eles: percepção/sensibilidade, expectativa/concordância e exigência/prontidão. Outra dica de Camolesi são os quatro conceitos da comunicação, denominados de “4Cs” (comunicar, convencer, conquistar e co-responsabilizar).

Ele recitou ainda um pensamento do filósofo Aristóteles, que diz que a “a arte da retórica é a faculdade de ver teoricamente o que pode ser capaz de gerar a persuasão”, ou seja, a capacidade de ter ideias para convencer os outros.

Seguindo este princípio, ele diz que o sucesso está na hora do preparo, quando se está montando um trabalho. “Uma casa somente fica pronta quando se termina a planta, pois na hora da construção é só segui-la”, compara. “Falar bem não é um milagre, é uma chance de acreditar em si mesmo”, emenda.

Para exemplificar os seus argumentos, ele pediu ajuda para dois espectadores. Cada um representou um orador, sendo um real e outro imaginário. Diante disso, ele comentou que o primeiro é aquele que está lá e fala, e o segundo somente aparece quando termina de falar e fica questionando o que foi dito. “É preciso neutralizar o imaginário”, orienta.

No entanto, é bom ficar atento. Para finalizar sua palestra, Camolesi disse que segundo a oratória, há cinco formas de fracassar no processo de comunicação: errar o conteúdo; não se desenvolver de forma correta; não ter razões para se falar; dizer na hora errada e não ter finalidade naquilo que se diz. “Ou seja, todos podem falar bem. É só querer!”, finalizou.

Aluna do 8º semestre de Administração, Juliana dos Santos, de 26 anos, saiu satisfeita do curso e disse pôde aprender novos conceitos para sua formação profissional. “A palestra foi bem dinâmica. O conteúdo a gente até que sabe, mas é sempre bom ouvir, sempre tem algo a contribuir.”, fala.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Palestra final debate problemas ambientais na região

Fábio Gianfratti
Liandra Santarosa

A palestra que encerrou o minicurso de Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, na quinta-feira, 22 de outubro, foi ministrada pelo professor da Faculdade de Tecnologia da Unicamp (CESET) e tecnólogo em engenharia sanitária, Adilson Rossini.

O tema abordado foi “Ações da Agência Ambiental em Limeira”, da qual o palestrante é responsável. Foram discutidos assuntos como poluição das águas da região de Limeira, esgoto sanitário, tratamento de esgoto do Ribeirão Tatu e resíduos sólidos, entre outros.

De acordo com Rossini, Limeira produz 160 toneladas de resíduos sólidos por dia e apenas 1,5% desse material é reciclado.

As três palestras ocorridas ao longo do minicurso colocaram em pauta o problema da galvanoplastia (processo utilizado na prateação, na niquelagem e na cromagem de jóias) em Limeira.

Minicurso Gestão de Políticas Públicas e Sociais encerra com palestra sobre saúde

Liandra Santarosa
Néliane Simioni


O encerramento do minicurso de Gestão de Políticas Públicas e Sociais traria como tema “A nova sociedade civil e seu papel estratégico para o desenvolvimento”, com o sociólogo e professor da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, Petrônio de Souza. Porém, ocorreram alguns imprevistos.
Por motivos profissionais, o palestrante da noite não pôde comparecer e, para substituí-lo, foi convidado o secretário municipal da saúde de Santana de Parnaíba, Tales Garcia dos Santos, que falou sobre políticas públicas para a saúde.

Tales discutiu sobre o paradoxo que o Sistema Único de Saúde (SUS) vive atualmente. “Para transplantar um fígado no paciente, o SUS tem que pagar ao Hospital Albert Einstein para realizar a tarefa, sendo que esse hospital é um dos mais caros de São Paulo. O serviço público deveria se igualar ao privado”, afirma.

Outra questão abordada foi a importância da medicina preventiva nos pacientes. “As mulheres, por exemplo, só vão ao ginecologista quando estão com algum problema. É preciso conscientizar melhor a população nesse sentido”, comentou o palestrante.

Sobre a terceirização do serviço público de saúde, Tales se diz contra: “Não sou a favor, acho que o Brasil deveria insistir em fazer a coisa certa”.
Para a professora de sociologia Eliana De Gasperi, fora válidos os três dias do minicurso. “Aprendi muito com os palestrantes e alunos, com as ideias que concordo e discordo. Quem participa de um curso de políticas públicas quer debater opiniões”, diz.

Crítica

O último dia de palestra também apresentou o descontentamento de alunos participantes com a organização do curso. Estudantes dos cursos de Serviço Social e de Jornalismo demonstraram, ao discursarem aos presentes, estar insatisfeitos com o atraso das palestras, com o não seguimento da grade de palestrantes e com a vinculação do minicurso somente à Fundação João Mangabeira, ligada ao PSB (Partido Socialista Brasileiro).

De acordo com a aluna Elaine Siqueira, do 6º Semestre de Serviço Social, a troca de palestrantes sem aviso e o atraso das palestras representaram uma “falta de consideração e respeito com os alunos que se inscreveram para o curso de Gestão de Políticas e Públicas e Sociais”.

Inversores de frequência é tema do último dia do curso de Automação Industrial

Fábio Gianfratti

A última palestra do Fórum de Integração do Conhecimento para o Curso de Automação Industrial, realizada na quinta-feira (22), contou com a participação do Engenheiro Márcio Rosa, abordando a temática "Inversores de Frequência". O palestrante trabalha na WEG Automação, uma das maiores empresas no setor de Automação Industrial do país.

Rosa iniciou sua explanação relatando a história da empresa e seu crescimento dentro do setor. Segundo ele, a WEG trabalha em quatro segmentos, sendo três voltados para a área industrial (fabricação de motores, energia e automação) e um para a área química (tintas). Relatou também algumas curiosidades da sua trajetória profissional.

A abordagem do tema foi realizada com linguagem simples, atingindo tantos os profissionais da área quanto leigos. Foram apresentados sistemas de partidas de motores (partida direta, partida estrela triângulo, chave sof-starters e inversores de frequência). Entre esses elementos, são retratadas as características técnicas, maneira de utilização, instalação, configuração e aplicação prática. Ao finalizar mostrou os produtos da linha WEG que contemplam o assunto.

A importância da comunicação no poder das marcas

Ivan Costa e Tamires Gonçalves

“Para trabalharmos com comunicação temos que ter pique e empolgação”, acredita o dono da Kazamarca e palestrante do 1º Fórum de Integração do Conhecimento, Adolpho Gutierrez, que ministrou, no último dia do evento, palestra com o tema Construção e Evolução das Marcas.

Gutierrez encerrou o terceiro dia do fórum proporcionando uma dinâmica ao público presente. Mostrou a importância de uma marca ser identificada e aconselhou a procura de profissionais da comunicação para produzirem algo com qualidade e conceito para sua empresa.

O palestrante ressaltou também a importância das mensagens produzidas pelos meios de comunicação, que devem ser bem feitas para chegar aos ouvidos dos consumidores sem nenhum problema.

Dados sobre as grandes marcas também foram passadas pelo palestrante. Elas foram avaliadas como as mais valiosas do mundo e divulgadas: a marca Google avaliada em 66,3 bilhões de dólares (Fonte: Final Times 2007), a mais cara do mundo, e no Brasil, Itaú avaliada em 8,076 bilhões de reais (Fonte: Consultoria Interbrand).

O 1º Fórum de Integração do Conhecimento marcou o palestrante, pois é uma iniciativa que envolve todas as áreas. “Gostei de participar, me surpreendi com o volume de alunos, além de tratar temas um muito interessantes”, diz Gutierrez.

Para o aluno Murilo Galvão, aluno do 6º semestre de Publicidade e Propaganda, o evento serviu para aumentar muito o seu conhecimento. Segundo estudante, Gutierrez soube “dirigir” bem o tema,“o fato dele ter começado com uma dinâmica foi legal e conseguiu envolver a classe”, comenta.
Na sexta-feira (23), uma grande festa acontecerá na quadra para finalizar a semana de estudos. O grupo Em cima D`hora vai ser responsável pela animação dos presentes.

Aprendendo a viver com a deficiência



Lilian Geraldini
Roxane Regly

Terceiro dia do curso de inclusão é marcado por
emocionantes histórias de vida e deficiências


Pessoas com com diferentes idades e ideais, mas tendo em comum a história de suas vidas e um sonho: alcançar a aceitação da sociedade. O último dia de atividades do curso de Inclusão, realizado no dia 22, teve como foco o depoimento de vida de quatro deficientes – dois físicos, um auditivo e uma visual – e a mãe de uma menina com Síndrome de Down.



José Cláudio Araújo dos Santos, 37, e Claudinei Diotto, 31, ambos deficientes físicos, Alexssandro Silva da Fonseca, 23, deficiente auditivo, Vanessa Cristina Moura Rodrigues, 28, deficiente visual e Edilaine Shenke, 42, mãe de Luiza, que tem Síndrome de Down, contaram um pouco de suas experiências no mundo de pessoas tidas como “diferentes”.

O primeiro teve paralisia infantil aos três anos de idade. José Cláudio Araujo dos Santos, porém, só conseguiu uma cadeira de rodas aos 14. Após completar 10 anos começou ir à escola, engatinhando e com uma sacola de cadernos pendurada no pescoço. Entretanto, hoje se orgulha de trabalhar, ter conquistado casa própria, carro e constituir família. Um de seus filhos já tem 17 anos. “As pessoas olham para o ‘aleijado’ e não para o ser humano que está sentado na cadeira de rodas. O que falta na sociedade é o sentimento de amor”, afirmou.

ALEXSSANDRO
Dificiente auditivo, Alexssandro contou, com o auxílio da intérprete da Língua Brasileira dos Sinais (Libras), Ana Paula Castello, que desde que nasceu teve muitos problemas, como raquitismo e queda de cabelo. Somente aos três anos, a mãe percebeu que chamava e o filho não atendia.

Detectou-se então que o garoto tinha 0% de audição. Na escola vieram as dificuldades, pois as professoras o ignoravam e não davam a apoio e atenção. Com a ajuda de amigos de sala, para quem ensinou a Libras, e especialmente da mãe, Alexssandro foi aos poucos aprendendo a escrever. Atualmente, Alexssandro cursa Letras-Libras na Unicamp, para ensinar a língua a outras pessoas. “Os surdos também são capazes, têm coração e são iguais a todos”, acrescentou com sinais para Ana Paula.


VANESSA
Há seis anos Vanessa não enxerga. Desde pequena tinha a visão turva, mas, após realizar um transplante de córnea, que tinha 80% de chances de dar certo, ficou cega. Ela revelou que tentou se suicidar duas vezes, desiludida com a vida que levava após perder a visão, e quase foi internada em um manicômio.

“No começo eu não aceitava o fato de ter que me guiar por uma bengala e as pessoas comentavam isso, me chateando muito”. Vanessa diz ter hoje outra concepção da vida. “Hoje me aceito como sou. Luto pelos meus direitos. Depois que fiquei cega comecei a sonhar”, relatou. A jovem pretende no próximo ano cursar Serviço Social no Isca.

EDILAINE
Edilaine começou contar a história da filha Luiza, de 9 anos, que tem Síndrome de Down, com a maneira como reagiu ao fato de ter uma filha com deficiência. “Eu nunca me perguntei: por que eu? Pelo contrário. Obrigada, pois eu posso, eu tenho forças para cuidar de uma pessoa especial!”, contou.

Ela destacou que a partir do momento em que você aceita o fato e encara a dificuldade que lhe é imposta, tudo se torna mais fácil. “É só as pessoas mudarem o olhar e vão ver que tudo é possível”, comentou. Luiza faz ballet clássico e estuda em uma escola pública de Limeira. É comunicativa e desinibida.

CLAUDINEI
A história de Claudinei é singular. Sua mãe, segundo os médicos, não poderia engravidar. Em certo momento, ela foi submetida a uma cirurgia para a retirada de um suposto tumor, mas descobriram que era uma gravidez. E não era apenas um bebê, e sim dois. Devido à intervenção cirúrgica, Claudinei e o irmão gêmeo nasceram de sete meses e tiveram paralisia cerebral.

Hoje Claudinei e o irmão trabalham no Isca Faculdades, em períodos distintos. Ele destaca que se orgulha disso. “É uma honra trabalhar aqui”, ressaltou. Sobre a inclusão, em sua opinião ainda falta conhecimento das pessoas sobre a deficiência. “Na realidade, ser diferente é normal”, completou.

O futuro é a interatividade

A tecnologia caminha para uma interação sem precedentes, abrindo um novo mundo de experiências


Renato Frigo e alunas do ISCA Faculdades, após a palestra


Callebe Bueno

Thiago Machado


Renato Frigo, antenado publicitário (um dos diretores da Clic Interativa) e professor universitário do ISCA Faculdades, fechou a última noite de palestras do curso de Novas Mídias no Contexto Social com o tema: “O futuro da Comunicação e as Mídias Digitais”. Com sua visão e experiência no mercado, o palestrante comentou a realidade já existente das novas tecnologias virtuais e deu um parecer sobre o que teremos no futuro. “Filmes como Minority Report (2002) vão ser a realidade daqui a alguns anos. Estamos caminhando para isso”, afirmou. Mas como?


Com o desenvolvimento de aplicativos tecnológicos tendo como suporte a inteligência coletiva, ou seja, quanto mais usada, mais aperfeiçoada a ferramenta fica, a interatividade com o mundo virtual será uma experiência extremamente sensorial, assim como acontece no filme citado. “As crianças serão muito mais interativas no futuro”, diz Frigo. A verdadeira revolução digital está para chegar. “Quem tem nove anos hoje (nascidos em 2000), já consegue adquirir informações das mídias digitais e, quando essa geração chegar aos 15 anos, teremos uma revolução digital”, afirma.


A tecnologia não para, e quem não acompanhar toda a efervescente onda de novidades tecnológicas que surgem a cada dia, será um excluído. A inclusão digital é primordial. “A revolução tecnológica acaba com as classes sociais, o ‘pobre’ será aquele que não tiver uma simples conexão. O canal de TV mais visto na favela da Rocinha é o Discovery Chanel, por exemplo. Precisamos parar e rever os conceitos”, diz Frigo.


Contudo, um dos males desta revolução é o comodismo que a tecnologia traz para seus usuários. Estamos ficando preguiçosos. “Antes nós tínhamos a capacidade de guardar muita coisa e hoje recorremos às memórias eletrônicas. Tenho só três números de telefone guardados na cabeça, estou ‘frito’ se eu perder meu celular”, comenta Frigo com bom humor.


A atual velocidade da geração de notícias, também nos faz perder a capacidade de ‘segurar’ a informação. Hoje é praticamente impossível não deixar rastros na comunicação. “As pessoas cada vez mais estão gerando conteúdo. Se eu mandar um e-mail para uma única pessoa, vou deixar cópias desse conteúdo nos servidores, e a informação se espalhará”, diz Frigo. As mídias digitais têm muito poder. “Através dessas mídias conseguimos nos perpetuar, porque tudo o que escrevemos (em fóruns, e-mails, redes sociais, etc.) ficará guardado. Deixamos um rastro de nossas existências”, filosofa o publicitário.

Cooperativismo encerra o terceiro dia de palestras do curso de Empreendedorismo

Gustavo Nolasco
Mariana Antonella

Com o tema cooperativismo, a última palestra do Fórum do curso de Empreendedorismo começou tarde e terminou cedo. A professora Fabriza Bego Bueno esclareceu dúvidas e falou sobre como funcionam as cooperativas. Ela explicou que essas associações normalmente se formam por grupos de pessoas que se reúnem para adquirir uma igualdade de direitos e divisão de rendas justas. Aliás, esse é o grande diferencial das cooperativas com relação ao sistema privado. A democracia dentro dessas associações acontece através de assembléias, onde todos votam sobre como agir. Dessa forma, os lucros são divididos igualmente.

A professora explicou que existem muitos tipos de cooperativas, mas na região de Limeira elas são em grande parte populares. Normalmente são criadas por trabalhadores que muitas vezes estão desempregados e à mercê do mercado de trabalho. “Nessas cooperativas os trabalhadores são economicamente marginalizados e o trabalho principal é a força que eles têm”, fala.

Fabriza utilizou como exemplo uma cooperativa de Limeira criada em 2002. Os associados receberam apoio da Prefeitura, que cedeu o barracão, caminhão e motorista. Assim, com o passar dos anos, quem antes arrecadava por mês cerca de R$ 80,00 trabalhando sozinho, hoje, cooperado, consegue ganhar entre R$ 350,00 e R$ 400,00. Em junho de 2005 surgiu a Cooceres (Central de Reciclagem Solidária), que veio para ajudar esses trabalhadores melhorando seu trabalho.

Para se criar uma cooperativa é preciso ter no mínimo três pessoas. Para se filiar, o interessado deve possuir o que Fabriza chama de cota parte, ou seja, uma quantia em dinheiro para ajudar nos custos do empreendimento. “Se um associado entrar com uma renda maior que o outro, os valores serão divididos de forma igual entre todos os participantes envolvidos”, conta.

1º Fórum de Integração do Conhecimento deixa Certeza de Sucesso

O encerramento do curso Excel Avançado, na área de Tecnologia da Informação, do 1º Fórum de Integração do Conhecimento, aconteceu com uma palestra que permitiu aos alunos o aprofundamento ainda maior sobre a matéria. O professor Alexandre Hikari Abe ministrou as funções que proporcionam a personalização das planilhas realizadas pelo programa.

O tópico do Excel que consente essa possibilidade é o Macro. Por meio dele, Abe explica que o usuário consegue deixar a planilha com uma aparência mais apresentável. “O macro deixa seu trabalho profissional, diferenciado e requintado”, cita.

Esse recurso é divido em quatro aspectos: Formatação de Célula, Formatação Condicional, Função Subtotal, Função Se, Função Se dentro de Se, e Função ProcV. “Através do Macro, o aluno pode criar um sistema de configuração de planilha e vender para uma empresa por um bom preço”, explica Abe, animado com a possibilidade de renda que os estudantes podem obter no futuro.

Durante a palestra, o professor interrompeu por diversas vezes a apresentação para orientar os participantes nos computadores. Ele apenas prosseguia com o conteúdo quando todas as dúvidas eram esclarecidas. Abe ainda usou quadros e balões coloridos, dentro da planilha que tinha como referência em sua aula. Neles estavam inseridos os assuntos trabalhados.

O professor encerrou sua explanação com o tema Função Matemática, tendo como exemplo a planilha para cálculo e impressão do salário de um funcionário.

O Fórum

A estudante do 8º semestre de Economia, Kelly Cristina Suzuki, afirma que o fórum foi importante, pois uniu os alunos de diversas graduações. Confiante que o 1º Fórum de Integração do Conhecimento foi uma iniciativa eficaz, aproveitou o momento e fez uma sugestão. Ela acredita que as aulas deveriam ter a dinâmica e a profundidade que foi assistida no curso Excel Avançado.

Abe acredita que a instituição deve realizar eventos iguais ou semelhantes ao Fórum, com mais frequência. “Para mim, os fóruns deveriam ser promovidos no mínimo uma vez por semestre”, ressalta. De acordo com ele, nesses encontros os alunos podem descobrir a área que desejam seguir no ramo profissional que escolheram. “Outro ponto positivo é se deparar com o tema do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso)”, emenda.

Término em conjunto

A conclusão do 1º Fórum de Integração do Conhecimento será nesta sexta-feira, 23 de outubro, às 19h30m. O palestrante Dr. Jamiro da Silva Wanderley apresentará o tema “Motivação”, para todos os alunos do ISCA Faculdades. A reunião ocorrerá no espaço da pré-escola da instituição. Após o evento, haverá uma festa promovida pela Cantina Hard, com o show do Grupo em Cima D”Hora, exibindo o estilo musical “Pagode Universitário”. Na comemoração, serão comercializados vários tipos de bebidas, como cerveja, água mineral e refrigerantes.


A futura economista, Kelly Cristina Suzuki, anotou cada passo da explicação do Professor


Professor Alexandre Hikari Abe parou sua explicação para sanar as dúvidas dos alunos

Curso de Educação Ambiental encerra Forúm com a palestra Educação Ambiental: projetos do estado de São Paulo

Luciana Nagata
Camilla Paes

A Palestra que encerrou a semana do I Forúm de Integração do curso de Educação Ambiental foi Educação Ambiental- Projetos do Estado de São Paulo, apresentada por Rachel Marmo Azzari, bióloga formada pela Universidade Mackenzie.

Os focos da palestra foram: educação ambiental no estado de São Paulo, os projetos desenvolvidos pelo governo voltados para o protencionismo e o manejo sustentável do meio ambiente.

Quando se pensa em meio ambiente, a imagem que se forma na mente é : uma floresta, rios, árvores e etc., mas na realidade meio ambiente é onde habitamos, seja esse meio cidade ou campo. Já os projetos desenvolvidos no Estado visam a melhoria da qualidade de vida e a preservação do meio ambiente, são ao todo 20 e, entre eles, há alguns voltados para a comunidade e a educação ambiental de crianças e adultos.

A preocupação maior nos dias de hoje é que todos possuam uma consciência ecológica, por isso, o maior investimento em projetos ambientais é voltado para a educação de estudantes do pré ao ensino médio.

Segundo a UNESCO, somente 12% dos 2,5 bilhões de habitantes do país possuem conhecimento relativo as práticas de preservação do meio ambiente e conservação dos recursos naturais. A proposta dos projetos vigorados na atualidade é mudar essa realidade para que possamos criar a ideologia que existe em outros países com relação à ecologia global.

"Tudo o que é desenvolvido pela Secretaria do Estado de São Paulo na área ambiental é voltado para a conservação e proteção do meio ambiente. Nosso principal desafio hoje é lutar para as pessoas compreenderem que o mundo é interligado e as ações que eu realizo possuem um efeito nos outros. Isso isso pode desencadear coisas boas ou ruins. O consumismo gerado pelo capitalismo também é uma alavanca para a degradação da natureza. Precisamos mudar o pensamento das pessoas para que elas possam cuidar do mundo em que vivem, pois uma coisa é certa: só há este mundo e devemos cuidar dele, se quisermos continuar vivendo aqui", diz Rachel Marmo Azzari, que também é responsável pela coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria do Estado de São Paulo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Análise no DMAIL

Marcos Vinícius dos Santos
Renilson da Silva
Na última noite de palestras do curso de Yellow Belt, promovido durante o Fórum de Integração do Conhecimento, aconteceu uma palestra com Marcos Antonio Batista de Lima que explicou sobre a análise no DMAIL.
Para começar, ele explicou que essa análise serve para encontrar melhorias em um projeto através de experimentos analíticos. Há uma divisão entre diagrama 'espaguete' e análise de fluxo do valor agregado, onde é a atividade que muda o produto fisicamente ou modifica o conteúdo de informação.
"E onde então está os disperdícios? Eles estão em refúgios, super produções, inventários, movimentação excessiva, transporte desnecessário, espera e processamento excessivo. Por isso, a análise DMAIL serve para trazer melhorias dentro de um projeto", disse. A próxima questão é como proporcionar melhorias. "Conseguimos as melhorias classificando, arrumando, limpando, padronizando o projeto", disse.
Dentro desta análise, há a a TPM - Total Productive Maintenance (em português, Manutenção Produtiva Total), a qual garante que cada parte do equipamento em um processo do produto esteja sempre apto a desenvolver as suas tarefas.
Por fim, com o DMAIL há ainda a implementação de melhorias, identificando as soluções em potencial, testando e verificando os riscos e implementando a solução necessária para que melhore o projeto.

Sustentabilidade Agrícola é Possível

Sulamita Bela
Tracy Ellen

O terceiro e último dia de palestras do curso "Estudo de caso: licenciamento ambiental", promovido durante o 1º Fórum de Integração do Conhecimento, contou com a palestra "Sustentabilidade Agrícola: Alternativa Possível", ministrada pelo professor, mestre e doutor Luiz Antônio Nery, graduado em Engenharia Civil pela PUC-Campinas e mestre em sensoriamento remoto pela Unicamp. Ele levou aos alunos um estudo de caso que ainda está em andamento.

O caso apresentado tratava de um cliente que teve suas terras avaliadas para saber se era possível criar uma área de floresta. Foram utilizados recursos como mapeamento topográfico que mostrou a área exata a ser trabalhada e imagens obtidas através do satélite quickbird (algumas imagens chegam a custar R$ 20 mil reais), que mostrou a divisão dos terrenos contidos nesta área. Foi realizada uma análise altimétrica que designou as classes de declives existentes no terreno e a partir da avaliação desses dados foi demarcada a área a ser plantada.

Em momentos oportunos durante a palestra, Nery falou sobre a situação agrícola do país e a distribuição de terras, citou exemplos de atitudes que podem gerar crises na área ambiental e agrícola e também atitudes que podem beneficiar a categoria no país.

Passou ainda informações históricas sobre a madeira guarani, uma das árvores que foram usadas no caso apresentado, contando que em 1800 a madeira guarani foi declarada madeira de lei, ou seja, madeira que não pode ser cortada, mas a Lei Federal 4.771/1965 permite que madeiras de lei sejam cortadas quando plantadas em áreas particulares.

No final da palestra Nery pediu que os alunos fizessem, futuramente, uma reflexão sobre os projetos sustentáveis que virão a desenvolver e pensem de fato nos benefícios que eles trarão para outras pessoas e se não estarão apenas ganhando dinheiro e fazendo o seu trabalho.

O professor declarou que o Fórum foi uma grata surpresa “Eu imaginei que talvez não tivesse o movimento que teve de alunos devido ao número de cursos o evento”. Nery ressaltou a integração gerada entre alunos de diferentes cursos e a oportunidade dos alunos conversarem sobre temas de fora do curso. “Espero que o Fórum aconteça outras vezes sempre com essa ênfase de trazer para os alunos a pratica do que é visto em sala de aula”.

O aluno Diego Costa, 20, do 6º semestre de engenharia ambiental, elogiou a organização do fórum. Ele participou da organização do evento e disse que houve alguns problemas técnicos com os computadores, mas que foram solucionados antes do início da palestra, mostrando o empenho e preparo da faculdade para o evento.


Amanhã encerrando o Fórum haverá uma palestra com o dr. Jamiro da Silva Wanderley, com o título "Motivação", nas dependências do salão anexo a pré-escola. Após a palestra haverá uma festa de encerramento com show e banda, a cargo do Hard Café.

A direção pede a atenção dos alunos quanto a assinatura da lista de presença, lembrando que a não assinatura implica o não recebimento do certificado de participação.

Instituto de Criminalística

Cintia Roma
Giovanna Paiva
Tássia Repache


O último dia do curso de Química Forense foi ministrado pelo Dr. Nelson R. Patrocínio da Silva, o qual pertence ao Núcleo de Perícia Criminalística de Campinas.
Este Núcleo atende 95 cidades, com cerca de 6 milhões de habitantes. Dentro do Núcleo de Perícia Criminalística de Campinas (NPCC) estão presentes 103 peritos criminais para diversas áreas de atuação, distribuídos entre 9 equipes compostas pelas seguintes cidades: Campinas, Americana, Piracicaba, Limeira, Rio Claro, Jundiaí, Mogi Guaçu, São João da Boa Vista e Bragança Paulista.
Dr. Nelson explicou sobre Química Forense, que é o ramo da química que se ocupa da investigação Forense no campo da Química especializada, afim de atender aspectos de interesse judiciário. Tal ramo atende as áreas de estudo de Criminalística e da Medicina Forense ou Medicina Legal. Alguns exemplos de análises químicas de interesse Forense são: análise de disparos de armas de fogo, identificação de adulteração de veículos e identificação de substâncias químicas em geral (bebidas, alimentos, venenos, entre outros).
Sendo assim, ele apontou que tanto a química como as demais ciências e áreas do conhecimento humano podem auxiliar na investigação dos crimes cometidos e na produção de provas consistentes que muito auxiliam a justiça.
Para terminar a palestra, Dr. Nelson abriu espaço para os alunos presentes que tinham dúvidas. Houve diversas perguntas e bastante interação entre alunos e palestrante.
E assim terminou o curso de Química Forense. Todos os dias o Anfiteatro com um público grande e as palestras bem interessantes.

Amanhã teremos a palestra final com título "Motivação", a ser palestrada por Dr. Jamiro da Silva Wanderley nas dependências do salão anexo a pré-escola. Após as 20:30 haverá a festa de encerramento do 1º Fórum de Integração do Conhecimento, com uma banda a cargo do Hard. Todos estão convidados.

Comércio eletrônico: primeiros passos para um planejamento de marketing

Karina Rossi
Lucas Navarro





No terceiro dia de palestras do 1º Fórum de Integração e Conhecimento, o sócio proprietário da Clic Interativa, Rodrigo Conrado, falou sobre: E-commerce para simples mortais: teoria, cases e primeiros passos, do mini-curso Comércio Eletrônico e o Direito Autoral na Internet. Na palestra, Rodrigo destacou o e-commerce em si e explicou a importância da prática de negócios pela internet, utilizando apenas a informação para satisfazer todas as necessidades de seus clientes na hora que desejar, onde quer que esteja. Falou também sobre os pontos fortes do e-commerce: planejamento de marketing, suporte, divulgação, segurança, legislação, entre outros.
Rodrigo fez questão de divulgar dados sobre a internet. Hoje, 38% das pessoas acessam a internet por dia, 97% das empresas são conectadas na internet e as lojas virtuais faturaram no 1º semestre cerca de R$ 4,8 bilhões. Em entrevista após a palestra, Rodrigo fez um resumo sobre tudo o que apresentou, conforme o resumo a seguir:

- Porque o e-commerce cresce a cada dia?
Simplesmente porque ele proporciona uma grande facilidade de você poder comprar um produto em casa, sem precisar se deslocar até a loja e enfrentar o trânsito, além das formas de pagamento como compras parceladas e sem juros, e ainda receber o produto em casa.

- Qual a modalidade de comércio eletrônico mais conhecida e qual a mais utilizada atualmente?
A mais conhecida é o B2C, que é a empresa vendendo para o consumidor, e as mais utilizadas são as lojas virtuais, por exemplo, submarino e americanas.com.br.

- Quais os meios de pagamento mais utilizados pelas lojas virtuais?
No Brasil a forma de pagamento mais utilizado ainda é com cartão de crédito e boleto bancário.

- Existe alguma lei específica para o e-commerce no Brasil?
Ainda não existe uma lei somente para ele, aqui no Brasil o que vale para ele é o código de defesa do consumidor que as empresas utilizam.

- Para o site ter mais segurança, existe algum suporte para isso?
Você pode utilizar protocolos de segurança para que, quando você entrar num site de e-commerce, o usuário visualize um “cadeadinho” que aparece embaixo no navegador que esteja utilizando, pois isso mostra que o site tem segurança e geralmente o seu endereço muda de ‘http’ para ‘https’. Isso também é um protocolo de segurança que serve para criptografar os dados que são trafegados pelo site.



Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável

Fábio Gianfratti

Os dois primeiros dias do curso Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, promovido no 1º Fórum de Integração do Conhecimento do ISCA Faculdades, abordaram as temáticas: “Papel do Ministério Público no desenvolvimento sustentável” e “Resíduo da construção civil: reuso e reciclagem” sendo ministradas respectivamente por Luiz Alberto Segalla Bevilacqua e Roberto Martins.

O curso “tem despertado o interesse dos alunos e motivado questionamentos”, segundo o coordenador Dirceu Brasil Vieira que conclui dizendo “os dois dias foram bem interessantes”.

No primeiro dia houve a explanação de diversos aspectos do Ministério Público na busca da sustentabilidade, ações e estratégias elaboradas atualmente. No outro dia o palestrante trouxe a visão de um empresário a respeito da dificuldade de comercialização de produtos reciclados, deu ênfase ao trabalho da sua empresa que atua com reciclagem de entulho de construção civil e ressaltou que ela permanece fechada devido aos altos impostos cobrados.

Ações de agência ambiental de Limeira

No terceiro dia serão abordadas questões voltadas ao sistema de licenciamento ambiental, o coordenador Vieira traz grande expectativa já prevendo o mesmo sucesso dos primeiros dias.

Alunos do Isca demonstram interesse por Políticas Públicas

Liandra Santarosa
Néliane Simioni


O segundo dia do minicurso de Gestão de Políticas Públicas e Sociais teve como palestrante o prefeito de Taboão da Serra, Evilásio Farias, que já atuou como secretário da assistência social do governo do estado na gestão da então prefeita Marta Suplicy. A palestra, que seria realizada pela deputada federal Luiza Erundina, que não pode estar presente, teve como tema Estratégias de Mudanças nas políticas de Gestão Pública.

Evilásio apresentou aos presentes uma série de medidas implantadas em sua cidade para melhorar a qualidade de vida das pessoas e realizar um controle social. Medidas que priorizam a educação e a participação ativa de toda comunidade. De acordo com ele é necessário mudar o conceito de assistência social e democratizar as oportunidades. “Assistir as pessoas é possibilitar que elas cresçam socialmente”, disse.

Para a estudante do 2º Semestre de Serviço Social, Mariane Adriele de Lima Santos, o tema discutido na palestra ajuda a acrescentar e agregar conhecimento a grade de disciplinas do curso. “Como estudantes de Serviço Social precisamos estar por dentro de política”, afirmou.

A professora Eliana De Gaspari ao analisar os dois dias de curso comenta que o nível das palestras e do interesse dos públicos está positivo. “Isso demonstra o interesse pela questão de políticas públicas em nossa faculdade, basta haver um local para a discussão”.

O minicurso de Gestão de Políticas Públicas e Sociais continua hoje com o sociólogo e professor da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, Petrônio de Souza, e tem como tema “A Nova Sociedade Civil e seu papel estratégico para o desenvolvimento”.


Confira abaixo a entrevista com o prefeito de Taboão da Serra, Evilásio Farias:

Possibilidades mil

O podcast, rádio na web, oferece liberdade de conteúdo para o usuário



Bruno Arcaro Bortolan, criador do PodcastOne


Callebe Bueno

Thiago Machado


Seguindo com o segundo dia de palestras do curso de Novas Mídias no Contexto Social, o convidado da noite, Bruno Arcaro Bortolan, fundador e diretor do PodcastOne, o maior portal de podcasting do país, comentou sobre as características atuais das mídias na relação com o público e as novas tendências da área. Mas o que seria podcast? Esta ferramenta poderia contribuir na geração de novos conteúdos na internet?


“O podcast nada mais é do que um rádio na internet”, explica Bortolan. A diferença é que ele pode ser feito por qualquer um, de pessoas a empresas que queiram investir neste meio. E características positivas não faltam a esta ferramenta: o conteúdo está totalmente sob controle do usuário; proporciona a segmentação do público alvo, no qual qualificação e abrangência andam lado a lado (fator importante na publicidade); não possui limitações de espaços e conteúdos; baixo custo, diferentemente do rádio normal.


Outro ponto importante, que pode fazer o podcast se tornar mais popular ainda, é a grande quantidade de jovens que acessam e se socializam via internet. O Ibope aponta que em 2008, 31% do público que acessava a internet era jovem, e este número tende a aumentar ainda mais. “Em média o jovem consome 5,4 canais de comunicação (rádio, TV, internet, etc.) ao mesmo tempo. Ele conversa pelo messenger, assiste TV, ouve música e ainda consegue ‘tuitar’ (Twitter)”, diz Bortolan. E as crianças não ficam pra trás. “Cada vez mais vemos crianças entrando e se socializando nesse meio”, comenta.


Com a Web 2.0, cujo conteúdo é produzido pelos usuários, as possibilidades são muitas: a conectividade tornou-se diária (24 horas on line), os meios e as plataformas multiplicaram-se (hoje tudo é 'multi'), os conteúdos são ilimitados, a proliferação em escala industrial de perfis espalhados nas mais variadas redes sociais, ou seja, tudo é mensurável nesse mundo paralelo que tornou-se a internet. “E é por isso que os profissionais e as empresas, principalmente na área de comunicação, necessitam de uma grande capacidade de adaptação às novidades tecnológicas. Isso é fundamental”, crava Bortolan.


Apesar do otimismo em relação às tecnologias virtuais e as multi possibilidades oferecidas pelas plataformas, o futuro ainda não está claro para Bortolan. “Não se tem certeza de quais ferramentas irão vingar. Hoje, tudo está mudando e sendo transformado da cabeça aos pés”, diz um pouco relutante. Na era das grandes corporações, das grandes empresas e das grandes marcas, a certeza é uma só. Elas crescerão ainda mais e irão comprar tudo.

Mercado de trabalho: para incluir é preciso quebrar paradigmas


Garantia do trabalho para deficientes depende de olhar diferenciado da sociedade

Lilian Geraldini
Roxane Regly

“Temos que explorar a potencialidade das pessoas com deficiência, e não tratá-las como incapazes.” É assim que o coordenador do Centro de Habilitação e Treinamento Profissional (CHTP) da Associação de Reabilitação Infantil de Limeira (Aril), José Luiz Rodrigues, resume o despreparo do mercado de trabalho com relação aos profissionais com deficiência. “É necessário respeitar as suas limitações, pois eles podem ser a pessoa certa em determinada situação ou função”, salientou.

Rodrigues participou, em 21 de outubro, da mesa redonda “Inclusão e Trabalho”, durante o curso de Inclusão, promovido no Fórum de Integração do Conhecimento. Juntamente com ele esteve o professor Joaquim Lazari, vice-presidente da Associação Integrada de Deficientes e Amigos (Ainda) e presidente do Conselho Municipal de Direitos das Pessoas com Deficiência (CMDPD).

O coordenador do CHTP destacou a necessidade de engajamento da comunidade para incluir as pessoas com deficiência em ações simples do dia a dia: “Não adianta simplesmente construir rampas, é preciso mudar o pensamento da população”. Segundo ele, em primeiro lugar deve-se acabar com os estereótipos e pré-concepções sobre a pessoa com deficiência. Alguns termos como “deficiente” e “portador de necessidade especiais” devem ser eliminados. “Eles remetem a alguém incapaz e generalizam”, disse.

Por sua vez, o professor Joaquim Lazari afirmou que deveriam existir políticas públicas voltadas à atuação de professores e empresas para que atentem ao potencial de pessoas com deficiência, já que hoje somente as entidades assistenciais têm essa visão. “As limitações são fruto do ambiente; se este não estiver adaptado, aí sim virão as dificuldades”, ressaltou.

Adriana Motta, diretora de uma escola municipal de Limeira, assistiu à mesa redonda. Ela disse que utilizará o conteúdo aprendido durante o debate. “Esse tipo de discussão ajuda a ampliar nosso espectro de reflexão”, comentou.

LEI DE COTAS
Para garantir a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, existe há 18 anos a Lei 8.213/91, que determina a quantidade exigida de profissionais com deficiência nas empresas, de acordo com o seu número total de funcionários.

De acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2007, dos 37,6 milhões de vínculos empregatícios no Brasil, 348 mil são ocupados por pessoas com deficiência, ou seja, menos de 1%. Destes, metade tem alguma deficiência física, 28% auditiva, 2% visual, 2,5% intelectual, 1,7% alguma deficiência múltipla e 14% são pessoas reabilitadas – que sofreram acidente dentro da empresa e voltaram a trabalhar.

O estado de São Paulo, nesse sentido, é o que mais emprega pessoas com deficiência de todo o Brasil, o equivalente a 39,7%.


Assista entrevista com os professores José Luiz Rodrigues e Joaquim Lazari:


Imagem realmente é tudo

A tendência é a aproximação, cada vez maior, das grandes marcas com o público


Callebe Bueno

Thiago Machado


Logo na abertura do curso Novas Mídias no Contexto Social, a palestrante Pollyana Ferrari, Doutora em Ciências da Comunicação pela ECA/USP e jornalista com vasta experiência no mercado, sentenciou: “Imagem é tudo!”. Com a Web 2.0, na qual o conteúdo é ativo, ou seja, é produzido pelos próprios usuários, as grandes marcas e as mídias precisam mais do que nunca estabelecer um vínculo, compartilhar e trocar experiências com seu público. “Atualmente, 23% das marcas estão presentes no Twitter e este número tende a crescer nos próximos anos”, comenta.


Essa aproximação das marcas com o público, utilizando a internet como ferramenta principal, é benéfica e melhora a imagem das empresas. "Até o Vaticano tem um canal próprio no YouTube. Isso ajudou a melhorar a imagem do Papa Bento XVI, aproximando a Igreja das pessoas", afirma a palestrante. Antes da Web 2.0, o boca a boca (espaço para os usuários comentarem) era ‘invisível’ na internet, as empresas desenvolviam seus produtos internamente, sem abrir espaço para o público e a única fonte de informação era a mídia. “Mas hoje tudo mudou”, diz Ferrari.



Pollyana Ferrari palestra "Eu, mídia" no ISCA Faculdades


E esta mudança se reflete no Brasil. Segundo o Ibope, 70 milhões de brasileiros estão conectados à internet, ocupando o primeiro lugar em navegação/horas no mundo. Em redes sociais também estamos entre os primeiros. São 55 milhões de usuários no Orkut e atualmente ocupamos o segundo lugar em acessos ao Twitter. “O brasileiro gosta de tecnologia. As lan houses pipocam nos mais variados cantos do país, até nas favelas elas estão presentes”, afirma.


Mas de nada adianta os números e estatísticas favoráveis ao crescimento da internet no país, sem que haja uma mudança na mentalidade das marcas, buscando aproveitar esta fatia de mercado que se mostra tão atrativa. Ferrari comenta que o formato tradicional da TV aberta está envelhecendo, e que, se não ocorrer uma mudança, a internet pegará esse público. “O Jornal Nacional vai mudar seu formato de apresentação e, inclusive, o William Bonner, em seu Twitter, abre espaço para o público opinar sobre isso. Imaginem a Fátima Bernardes apresentando igual uma VJ da MTV?”, comenta, provocando risos na platéia.


O jornalismo on line talvez seja a mídia que conseguiu absorver e compreender melhor as constantes mudanças da internet. Hoje os blogs são fontes de notícias, os Twitters dão ‘furos’ na grande imprensa e, com isso, surgiu uma nova maneira de informar, mais democrática, mais participativa, em que as pessoas também fazem parte do sistema. No futuro, a interação das marcas com o público será numa escala muito maior e a fatia das grandes mídias em todo o processo comunicativo irá diminuir. Diversidade será a palavra chave e a imagem continuará valendo, e muito.

Os Dilemas da Globalização




Daniel Marcolino

Fred Dally


Na última quarta-feira (21), o curso Crise Global e Novas Perspectivas contou uma palestra da socióloga e cientista política, Luciana Vieira, sobre o tema Modernidade e Globalização. O evento reuniu cerca de 50 alunos dos cursos de Administração, Economia e Serviço Social.

Com muito bom humor, a socióloga discorreu sobre aspectos importantes da sociedade atual, características do capitalismo e a forma como as pessoas estão inseridas nesse sistema. “Para compreender o presente, é fundamental olharmos para a nossa história. O que desejamos comprar hoje é resultado de um processo que vem se dando desde a Revolução Industrial. Se hoje temos direitos e deveres, se hoje a leitura e a escrita são obrigatórias, é porque lá na Revolução Industrial foi instaurada uma mudança na organização social”, destacou Luciana.

De acordo com a professora, o comportamento humano alterou profundamente nas últimas décadas, sobretudo em razão do advento das novas tecnologias, que transformaram a maneira de as pessoas se relacionarem e se comunicarem. “O celular faz com que estejamos disponíveis para contato 24 horas por dia. O e-mail exige que tenhamos mais do que 24 horas por dia para trabalhar. É um cenário inédito de um novo mundo”, ressaltou.

Em relação à formação escolar e à importância do conhecimento, Luciana foi enfática: “quanto mais preparo o jovem tiver para o mercado de trabalho, melhor será o seu posicionamento na sociedade". Segundo ela, isso é fato. "No entanto, toda conquista exige renúncia. É necessário pagar o preço agora para obter depois; ou se resignar agora e depois ter de correr atrás do prejuízo”, afirmou.

Luciana fez questão de destacar que, para haja mudanças estruturais na sociedade, é fundamental que a juventude se engaje e se interesse pelos assuntos que dizem respeito ao seu cotidiano. “Quem não liga para política geralmente é governado por alguém que se interessa pelo assunto. Pode não ser a melhor opção, mas tudo é questão de atitude", disse. E salientou ainda que os jovens precisam se posicionar, serem ativos na comunidade em que estão inseridos. "Podemos não mudar o mundo todo, mas somos, sem dúvida, capazes de mudar o mundo ao nosso redor. Somos protagonistas da história, tudo depende de nós”, disse.

O curso Crise Global e Novas Perspectivas se encerra nesta quinta-feira (22), com a palestra Crise e Emprego no Brasil. Mais informações sobre o tema Modernidade e Globalização podem ser obtidas pelo e-mail da professora: mlvieira@unimep.br.

A velhice pede socorro

Fernanda Dias
Rebeca Barbosa

No segundo dia de palestras do curso sobre Legislações Específicas promovido pelo 1º Fórum de Integração do Conhecimento, foi abordado que, por lei, o idoso tem direito social de promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade, o que na prática muitas vezes não acontece. A apresentação sobre os Direitos dos Idosos foi feita por Maria Aucélia Santos Damasceno, coordenadora técnica do Ceprosom (Centro de Promoção Social de Limeira) e assistente social.

Segundo Aucélia, o artigo 230 da Constituição Federal assegura a participação do idoso na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhe o direito à vida. "Mas como é o olhar para o idoso? As pessoas tratam o assunto com desdém, elas preferem falar o que mais lhes interessam a falar sobre aqueles que estão ficando mais velhos", afirmou a palestrante.

O estatuto do idoso tem como primeiro conceito definir a pessoa idosa, que, no Brasil, tem a idade apontada como a partir dos 60 anos. Mas um dos problemas enfrentados, atualmente, é que muitos querem ser considerados “velhos” apenas para garantir seus direitos e benefícios. Sendo assim, as mudanças na sociedade que envelhece acabam fazendo com que a maioria não saiba aproveitar de forma saudável seu envelhecimento.

Segundo a coordenadora, a população brasileira envelhece rápido e as mulheres o fazem mais cedo do que os homens. Porém, eles têm o maior percentual de morte quando mais jovens. A Constituição Federal, a Política Nacional, o Plano Internacional para o Envelhecimento e o Estatuto do Idoso são alguns dos marcos conquistados pelos idosos. “A lei é fria e uma das maiores dificuldades é fazer a família e a sociedade darem o direito ao idoso de uma vida digna”, acrescenta Aucélia.

Ela diz ainda que o poder público tem a obrigação de efetivar esse direito; por isso, o Ceprosom procura visitar as famílias que contam com idosos em casa para fornecer informações e orientação. Mas há dificuldade de tratar esse assunto com carinho e compreensão junto à família. "O cidadão tem o dever de prestar socorro, ao saber ou presenciar maus tratos, e até mesmo denunciá-los. A denúncia não precisa ser identificada", afirma.

Na maioria das vezes não são imediatos os atendimentos a essas denúncias e, dependendo do caso, deve-se procurar o Poder Judiciário. Aucélia lembra que "É uma dificuldade real conseguir resolver os problemas de negligência. Os cidadãos com idade avançada encontram problemas também pela ineficiência na estrutura não só física e em lugares públicos, mas também no simples atendimento em bancos, hospitais etc.".

Contexto atual

Segundo a palestrante, falta integração entre as diversas políticas públicas, investimento à demanda, investimento financeiro e sensibilização das pessoas. Isso tudo acaba gerando um grande desconhecimento da população em relação à legislação que protege os idosos.

O Estatuto enfrenta vários desafios, como, por exemplo, conhecer melhor a população local e trabalhar de forma clara a informação. No entanto, Aucélia deixa uma proposta para Limeira: a criação de um fórum permanente, com representantes de vários segmentos, para tratar a questão do envelhecimento no município. "Com os mais velhos está a sabedoria e na longevidade, o entendimento", concluiu.

Softwares de automação é tema de palestra para alunos de Engenharia Elétrica

Fábio Gianfratti

No segundo dia do Fórum de Integração do Conhecimento, foi apresentada a palestra com o tema: "Software de automação: transformando dados de produção em informação industrial", por Diogo Gomes, no curso de Automação Industrial.

Gomes é formado em Ciência da Computação e tem experiência nas áreas de Tecnologia da Informação e Automação Industrial. Ele representa as empresas Aquarius Software e GE Fanuc.

Exposição durante palestra

A palestra teve início com uma breve exposição sobre a empresa Aquarius, que desenvolve um trabalho com softwares para inteligência de negócios aplicados a diversas áreas e com clientes como Ambev, Ford, Light, Fosfertil e General Motors. Em seguida, eles falou da atuação da GE Fanuc -uma empresa do setor de automação. Segundo ele, no Brasil, 65% do açúcar refinado é produzido e tratado por equipamentos da GE, o que mostra a relevância da marca.

Durante a exposição, Gomes tratou de temas como arquitetura de software, sistemas Scada e PIMS e fez uma simulação da aplicação dos programas desenvolvidos pelas empresas. Ele explicou, também, os processos de organização industrial, controles de produção e de qualidade.

Para ele, um evento como o Fórum "abre bastante a mente do estudante e isso é muito importante para a ingressão no mercado, pois o futuro engenheiro deve aprender um pouco de tudo, tanto de TI (Tecnologia da Informação) quanto de TA (Tecnologia da Automação)".


Alunos prestigiam o curso

Diogo Gomes ressalta importância do aprendizado para futuro engenheiro

Variação do MSA e o plano de coleta de dados foram temas de palestra


Marcos Vinícius dos Santos
Renilson da Silva

Ávila abordou o plano de coleta de dados em empresas
No curso de Yellow Belt, na noite de quarta-feira (21), os alunos assistiram a uma palestra com Alexandre Amorim de Ávila, que falou sobre "Variação do MSA, Exatidão, Reprodutividade, Plano de Coleta de Dados e DMAIC".

Ávila começou sua explanação pela variação de MSA, que é a análise de sistemas de medição, passando pelos conceitos de exatidão, que diz que, dentro de uma empresa, o valor pode ser verdadeiro (valor teoricamente correto) e precisão, que afirma que cada resultado é similar em valor.

Segundo o palestrante, a distância entre o objetivo e a precisão de uma empresa é chamada de tendência. Outro conceito abordado sobre MSA é reprodutibilidade, que é a variação que resulta nas diferentes condições e é utilizada para fazer as medições.

Em seguida, ele explicou o plano de coleta de dados. Trata-se de como coletar dados necessários para testar a relação causa-efeito. O palestrante afirmou que é preciso assegurar à empresa da qual os dados foram coletados que estes serão utilizados posteriormente para análise de relação causa-efeito, medindo Y’s (saída) e X’s (entrada) ao mesmo tempo.

Para Ávila, ao desenvolver um plano de coleta de dados, a empresa assegura que os dados coletados serão os “dados que eles realmente querem ter” no sistema. "Previna-se de utilizar os dados disponíveis", afirmou.

Ele acrescentou ainda que existem diversas variações dentro deste plano, tais como: variação devido a causas comuns (ruídos, variação aleatória, sob controle, diagnosticada, estável) ou a causas especiais (sinal, não-aleatória, fora de controle, que não pode ser diagnosticado, instável).

"Uma variação sob controle significa que o processo pode ser diagnosticado e que sua variação é estável, porém, isso não significa que o processo é bom, ou seja, ela pode ser estável e não atender à especificação. O ´DMAIC´ é apenas um guia para o plano de coleta de dados, em que estão presentes discriminação, medição, exatidão, variação, repetitividade e reprodutividade", concluiu o palestrante.