terça-feira, 27 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Quem não se comunica, se trumbica!
Beatriz Buck
Para provar que uma boa comunicação depende mais de si próprio que de recursos tecnológicos, Camolesi utilizou somente um microfone para amplificar sua voz durante a palestra. Mais de 150 pessoas compareceram ao encontro. “A comunicação evoluiu muito em recursos tecnológicos, mas continua sendo um problema na sociedade, e o que importa para se ter uma boa comunicação são as pessoas, os recursos apenas auxiliam”, afirma.
Para ele, falar em público é um momento de glória, em que todos estão olhando para você. “Isto é um requisito para o sucesso, pois diferencia as pessoas e abre portas”, comenta.
Indo além, o palestrante cita que a comunicação é a junção de duas palavras: ação e comum, que já definem seu conceito. No entanto, para conquistá-la é preciso três requisitos básicos. São eles: percepção/sensibilidade, expectativa/concordância e exigência/prontidão. Outra dica de Camolesi são os quatro conceitos da comunicação, denominados de “4Cs” (comunicar, convencer, conquistar e co-responsabilizar).
Seguindo este princípio, ele diz que o sucesso está na hora do preparo, quando se está montando um trabalho. “Uma casa somente fica pronta quando se termina a planta, pois na hora da construção é só segui-la”, compara. “Falar bem não é um milagre, é uma chance de acreditar em si mesmo”, emenda.
Aluna do 8º semestre de Administração, Juliana dos Santos, de 26 anos, saiu satisfeita do curso e disse pôde aprender novos conceitos para sua formação profissional. “A palestra foi bem dinâmica. O conteúdo a gente até que sabe, mas é sempre bom ouvir, sempre tem algo a contribuir.”, fala.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Palestra final debate problemas ambientais na região
Liandra Santarosa
A palestra que encerrou o minicurso de Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, na quinta-feira, 22 de outubro, foi ministrada pelo professor da Faculdade de Tecnologia da Unicamp (CESET) e tecnólogo em engenharia sanitária, Adilson Rossini.
O tema abordado foi “Ações da Agência Ambiental em Limeira”, da qual o palestrante é responsável. Foram discutidos assuntos como poluição das águas da região de Limeira, esgoto sanitário, tratamento de esgoto do Ribeirão Tatu e resíduos sólidos, entre outros.
De acordo com Rossini, Limeira produz 160 toneladas de resíduos sólidos por dia e apenas 1,5% desse material é reciclado.
As três palestras ocorridas ao longo do minicurso colocaram em pauta o problema da galvanoplastia (processo utilizado na prateação, na niquelagem e na cromagem de jóias) em Limeira.
Minicurso Gestão de Políticas Públicas e Sociais encerra com palestra sobre saúde
Néliane Simioni
Tales discutiu sobre o paradoxo que o Sistema Único de Saúde (SUS) vive atualmente. “Para transplantar um fígado no paciente, o SUS tem que pagar ao Hospital Albert Einstein para realizar a tarefa, sendo que esse hospital é um dos mais caros de São Paulo. O serviço público deveria se igualar ao privado”, afirma.
Outra questão abordada foi a importância da medicina preventiva nos pacientes. “As mulheres, por exemplo, só vão ao ginecologista quando estão com algum problema. É preciso conscientizar melhor a população nesse sentido”, comentou o palestrante.
Sobre a terceirização do serviço público de saúde, Tales se diz contra: “Não sou a favor, acho que o Brasil deveria insistir em fazer a coisa certa”.
Crítica
O último dia de palestra também apresentou o descontentamento de alunos participantes com a organização do curso. Estudantes dos cursos de Serviço Social e de Jornalismo demonstraram, ao discursarem aos presentes, estar insatisfeitos com o atraso das palestras, com o não seguimento da grade de palestrantes e com a vinculação do minicurso somente à Fundação João Mangabeira, ligada ao PSB (Partido Socialista Brasileiro).
De acordo com a aluna Elaine Siqueira, do 6º Semestre de Serviço Social, a troca de palestrantes sem aviso e o atraso das palestras representaram uma “falta de consideração e respeito com os alunos que se inscreveram para o curso de Gestão de Políticas e Públicas e Sociais”.
Inversores de frequência é tema do último dia do curso de Automação Industrial
A última palestra do Fórum de Integração do Conhecimento para o Curso de Automação Industrial, realizada na quinta-feira (22), contou com a participação do Engenheiro Márcio Rosa, abordando a temática "Inversores de Frequência". O palestrante trabalha na WEG Automação, uma das maiores empresas no setor de Automação Industrial do país.
Rosa iniciou sua explanação relatando a história da empresa e seu crescimento dentro do setor. Segundo ele, a WEG trabalha em quatro segmentos, sendo três voltados para a área industrial (fabricação de motores, energia e automação) e um para a área química (tintas). Relatou também algumas curiosidades da sua trajetória profissional.
A abordagem do tema foi realizada com linguagem simples, atingindo tantos os profissionais da área quanto leigos. Foram apresentados sistemas de partidas de motores (partida direta, partida estrela triângulo, chave sof-starters e inversores de frequência). Entre esses elementos, são retratadas as características técnicas, maneira de utilização, instalação, configuração e aplicação prática. Ao finalizar mostrou os produtos da linha WEG que contemplam o assunto.
A importância da comunicação no poder das marcas
Para o aluno Murilo Galvão, aluno do 6º semestre de Publicidade e Propaganda, o evento serviu para aumentar muito o seu conhecimento. Segundo estudante, Gutierrez soube “dirigir” bem o tema,“o fato dele ter começado com uma dinâmica foi legal e conseguiu envolver a classe”, comenta.
Aprendendo a viver com a deficiência
emocionantes histórias de vida e deficiências
O futuro é a interatividade
Callebe Bueno
Thiago Machado
Renato Frigo, antenado publicitário (um dos diretores da Clic Interativa) e professor universitário do ISCA Faculdades, fechou a última noite de palestras do curso de Novas Mídias no Contexto Social com o tema: “O futuro da Comunicação e as Mídias Digitais”. Com sua visão e experiência no mercado, o palestrante comentou a realidade já existente das novas tecnologias virtuais e deu um parecer sobre o que teremos no futuro. “Filmes como Minority Report (2002) vão ser a realidade daqui a alguns anos. Estamos caminhando para isso”, afirmou. Mas como?
Com o desenvolvimento de aplicativos tecnológicos tendo como suporte a inteligência coletiva, ou seja, quanto mais usada, mais aperfeiçoada a ferramenta fica, a interatividade com o mundo virtual será uma experiência extremamente sensorial, assim como acontece no filme citado. “As crianças serão muito mais interativas no futuro”, diz Frigo. A verdadeira revolução digital está para chegar. “Quem tem nove anos hoje (nascidos em 2000), já consegue adquirir informações das mídias digitais e, quando essa geração chegar aos 15 anos, teremos uma revolução digital”, afirma.
A tecnologia não para, e quem não acompanhar toda a efervescente onda de novidades tecnológicas que surgem a cada dia, será um excluído. A inclusão digital é primordial. “A revolução tecnológica acaba com as classes sociais, o ‘pobre’ será aquele que não tiver uma simples conexão. O canal de TV mais visto na favela da Rocinha é o Discovery Chanel, por exemplo. Precisamos parar e rever os conceitos”, diz Frigo.
Contudo, um dos males desta revolução é o comodismo que a tecnologia traz para seus usuários. Estamos ficando preguiçosos. “Antes nós tínhamos a capacidade de guardar muita coisa e hoje recorremos às memórias eletrônicas. Tenho só três números de telefone guardados na cabeça, estou ‘frito’ se eu perder meu celular”, comenta Frigo com bom humor.
A atual velocidade da geração de notícias, também nos faz perder a capacidade de ‘segurar’ a informação. Hoje é praticamente impossível não deixar rastros na comunicação. “As pessoas cada vez mais estão gerando conteúdo. Se eu mandar um e-mail para uma única pessoa, vou deixar cópias desse conteúdo nos servidores, e a informação se espalhará”, diz Frigo. As mídias digitais têm muito poder. “Através dessas mídias conseguimos nos perpetuar, porque tudo o que escrevemos (em fóruns, e-mails, redes sociais, etc.) ficará guardado. Deixamos um rastro de nossas existências”, filosofa o publicitário.
Cooperativismo encerra o terceiro dia de palestras do curso de Empreendedorismo
Gustavo Nolasco
Mariana Antonella
Com o tema cooperativismo, a última palestra do Fórum do curso de Empreendedorismo começou tarde e terminou cedo. A professora Fabriza Bego Bueno esclareceu dúvidas e falou sobre como funcionam as cooperativas. Ela explicou que essas associações normalmente se formam por grupos de pessoas que se reúnem para adquirir uma igualdade de direitos e divisão de rendas justas. Aliás, esse é o grande diferencial das cooperativas com relação ao sistema privado. A democracia dentro dessas associações acontece através de assembléias, onde todos votam sobre como agir. Dessa forma, os lucros são divididos igualmente.
A professora explicou que existem muitos tipos de cooperativas, mas na região de Limeira elas são em grande parte populares. Normalmente são criadas por trabalhadores que muitas vezes estão desempregados e à mercê do mercado de trabalho. “Nessas cooperativas os trabalhadores são economicamente marginalizados e o trabalho principal é a força que eles têm”, fala.
Fabriza utilizou como exemplo uma cooperativa de Limeira criada em 2002. Os associados receberam apoio da Prefeitura, que cedeu o barracão, caminhão e motorista. Assim, com o passar dos anos, quem antes arrecadava por mês cerca de R$ 80,00 trabalhando sozinho, hoje, cooperado, consegue ganhar entre R$ 350,00 e R$ 400,00. Em junho de 2005 surgiu a Cooceres (Central de Reciclagem Solidária), que veio para ajudar esses trabalhadores melhorando seu trabalho.
Para se criar uma cooperativa é preciso ter no mínimo três pessoas. Para se filiar, o interessado deve possuir o que Fabriza chama de cota parte, ou seja, uma quantia em dinheiro para ajudar nos custos do empreendimento. “Se um associado entrar com uma renda maior que o outro, os valores serão divididos de forma igual entre todos os participantes envolvidos”, conta.
1º Fórum de Integração do Conhecimento deixa Certeza de Sucesso
O tópico do Excel que consente essa possibilidade é o Macro. Por meio dele, Abe explica que o usuário consegue deixar a planilha com uma aparência mais apresentável. “O macro deixa seu trabalho profissional, diferenciado e requintado”, cita.
Esse recurso é divido em quatro aspectos: Formatação de Célula, Formatação Condicional, Função Subtotal, Função Se, Função Se dentro de Se, e Função ProcV. “Através do Macro, o aluno pode criar um sistema de configuração de planilha e vender para uma empresa por um bom preço”, explica Abe, animado com a possibilidade de renda que os estudantes podem obter no futuro.
Durante a palestra, o professor interrompeu por diversas vezes a apresentação para orientar os participantes nos computadores. Ele apenas prosseguia com o conteúdo quando todas as dúvidas eram esclarecidas. Abe ainda usou quadros e balões coloridos, dentro da planilha que tinha como referência em sua aula. Neles estavam inseridos os assuntos trabalhados.
O professor encerrou sua explanação com o tema Função Matemática, tendo como exemplo a planilha para cálculo e impressão do salário de um funcionário.
O Fórum
A estudante do 8º semestre de Economia, Kelly Cristina Suzuki, afirma que o fórum foi importante, pois uniu os alunos de diversas graduações. Confiante que o 1º Fórum de Integração do Conhecimento foi uma iniciativa eficaz, aproveitou o momento e fez uma sugestão. Ela acredita que as aulas deveriam ter a dinâmica e a profundidade que foi assistida no curso Excel Avançado.
Abe acredita que a instituição deve realizar eventos iguais ou semelhantes ao Fórum, com mais frequência. “Para mim, os fóruns deveriam ser promovidos no mínimo uma vez por semestre”, ressalta. De acordo com ele, nesses encontros os alunos podem descobrir a área que desejam seguir no ramo profissional que escolheram. “Outro ponto positivo é se deparar com o tema do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso)”, emenda.
Término em conjunto
A conclusão do 1º Fórum de Integração do Conhecimento será nesta sexta-feira, 23 de outubro, às 19h30m. O palestrante Dr. Jamiro da Silva Wanderley apresentará o tema “Motivação”, para todos os alunos do ISCA Faculdades. A reunião ocorrerá no espaço da pré-escola da instituição. Após o evento, haverá uma festa promovida pela Cantina Hard, com o show do Grupo em Cima D”Hora, exibindo o estilo musical “Pagode Universitário”. Na comemoração, serão comercializados vários tipos de bebidas, como cerveja, água mineral e refrigerantes.
Professor Alexandre Hikari Abe parou sua explicação para sanar as dúvidas dos alunos
Curso de Educação Ambiental encerra Forúm com a palestra Educação Ambiental: projetos do estado de São Paulo
Camilla Paes
A Palestra que encerrou a semana do I Forúm de Integração do curso de Educação Ambiental foi Educação Ambiental- Projetos do Estado de São Paulo, apresentada por Rachel Marmo Azzari, bióloga formada pela Universidade Mackenzie.
Os focos da palestra foram: educação ambiental no estado de São Paulo, os projetos desenvolvidos pelo governo voltados para o protencionismo e o manejo sustentável do meio ambiente.
Quando se pensa em meio ambiente, a imagem que se forma na mente é : uma floresta, rios, árvores e etc., mas na realidade meio ambiente é onde habitamos, seja esse meio cidade ou campo. Já os projetos desenvolvidos no Estado visam a melhoria da qualidade de vida e a preservação do meio ambiente, são ao todo 20 e, entre eles, há alguns voltados para a comunidade e a educação ambiental de crianças e adultos.
A preocupação maior nos dias de hoje é que todos possuam uma consciência ecológica, por isso, o maior investimento em projetos ambientais é voltado para a educação de estudantes do pré ao ensino médio.
Segundo a UNESCO, somente 12% dos 2,5 bilhões de habitantes do país possuem conhecimento relativo as práticas de preservação do meio ambiente e conservação dos recursos naturais. A proposta dos projetos vigorados na atualidade é mudar essa realidade para que possamos criar a ideologia que existe em outros países com relação à ecologia global.
"Tudo o que é desenvolvido pela Secretaria do Estado de São Paulo na área ambiental é voltado para a conservação e proteção do meio ambiente. Nosso principal desafio hoje é lutar para as pessoas compreenderem que o mundo é interligado e as ações que eu realizo possuem um efeito nos outros. Isso isso pode desencadear coisas boas ou ruins. O consumismo gerado pelo capitalismo também é uma alavanca para a degradação da natureza. Precisamos mudar o pensamento das pessoas para que elas possam cuidar do mundo em que vivem, pois uma coisa é certa: só há este mundo e devemos cuidar dele, se quisermos continuar vivendo aqui", diz Rachel Marmo Azzari, que também é responsável pela coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria do Estado de São Paulo.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Análise no DMAIL
Sustentabilidade Agrícola é Possível
Tracy Ellen
O terceiro e último dia de palestras do curso "Estudo de caso: licenciamento ambiental", promovido durante o 1º Fórum de Integração do Conhecimento, contou com a palestra "Sustentabilidade Agrícola: Alternativa Possível", ministrada pelo professor, mestre e doutor Luiz Antônio Nery, graduado em Engenharia Civil pela PUC-Campinas e mestre em sensoriamento remoto pela Unicamp. Ele levou aos alunos um estudo de caso que ainda está em andamento.
O caso apresentado tratava de um cliente que teve suas terras avaliadas para saber se era possível criar uma área de floresta. Foram utilizados recursos como mapeamento topográfico que mostrou a área exata a ser trabalhada e imagens obtidas através do satélite quickbird (algumas imagens chegam a custar R$ 20 mil reais), que mostrou a divisão dos terrenos contidos nesta área. Foi realizada uma análise altimétrica que designou as classes de declives existentes no terreno e a partir da avaliação desses dados foi demarcada a área a ser plantada.
Em momentos oportunos durante a palestra, Nery falou sobre a situação agrícola do país e a distribuição de terras, citou exemplos de atitudes que podem gerar crises na área ambiental e agrícola e também atitudes que podem beneficiar a categoria no país.
Passou ainda informações históricas sobre a madeira guarani, uma das árvores que foram usadas no caso apresentado, contando que em 1800 a madeira guarani foi declarada madeira de lei, ou seja, madeira que não pode ser cortada, mas a Lei Federal 4.771/1965 permite que madeiras de lei sejam cortadas quando plantadas em áreas particulares.
No final da palestra Nery pediu que os alunos fizessem, futuramente, uma reflexão sobre os projetos sustentáveis que virão a desenvolver e pensem de fato nos benefícios que eles trarão para outras pessoas e se não estarão apenas ganhando dinheiro e fazendo o seu trabalho.
O professor declarou que o Fórum foi uma grata surpresa “Eu imaginei que talvez não tivesse o movimento que teve de alunos devido ao número de cursos o evento”. Nery ressaltou a integração gerada entre alunos de diferentes cursos e a oportunidade dos alunos conversarem sobre temas de fora do curso. “Espero que o Fórum aconteça outras vezes sempre com essa ênfase de trazer para os alunos a pratica do que é visto em sala de aula”.
O aluno Diego Costa, 20, do 6º semestre de engenharia ambiental, elogiou a organização do fórum. Ele participou da organização do evento e disse que houve alguns problemas técnicos com os computadores, mas que foram solucionados antes do início da palestra, mostrando o empenho e preparo da faculdade para o evento.
Amanhã encerrando o Fórum haverá uma palestra com o dr. Jamiro da Silva Wanderley, com o título "Motivação", nas dependências do salão anexo a pré-escola. Após a palestra haverá uma festa de encerramento com show e banda, a cargo do Hard Café.
A direção pede a atenção dos alunos quanto a assinatura da lista de presença, lembrando que a não assinatura implica o não recebimento do certificado de participação.
Instituto de Criminalística
Giovanna Paiva
Tássia Repache
Este Núcleo atende 95 cidades, com cerca de 6 milhões de habitantes. Dentro do Núcleo de Perícia Criminalística de Campinas (NPCC) estão presentes 103 peritos criminais para diversas áreas de atuação, distribuídos entre 9 equipes compostas pelas seguintes cidades: Campinas, Americana, Piracicaba, Limeira, Rio Claro, Jundiaí, Mogi Guaçu, São João da Boa Vista e Bragança Paulista.
Comércio eletrônico: primeiros passos para um planejamento de marketing
Lucas Navarro
- Porque o e-commerce cresce a cada dia?
- Qual a modalidade de comércio eletrônico mais conhecida e qual a mais utilizada atualmente?
A mais conhecida é o B2C, que é a empresa vendendo para o consumidor, e as mais utilizadas são as lojas virtuais, por exemplo, submarino e americanas.com.br.
- Quais os meios de pagamento mais utilizados pelas lojas virtuais?
No Brasil a forma de pagamento mais utilizado ainda é com cartão de crédito e boleto bancário.
- Existe alguma lei específica para o e-commerce no Brasil?
Ainda não existe uma lei somente para ele, aqui no Brasil o que vale para ele é o código de defesa do consumidor que as empresas utilizam.
- Para o site ter mais segurança, existe algum suporte para isso?
Você pode utilizar protocolos de segurança para que, quando você entrar num site de e-commerce, o usuário visualize um “cadeadinho” que aparece embaixo no navegador que esteja utilizando, pois isso mostra que o site tem segurança e geralmente o seu endereço muda de ‘http’ para ‘https’. Isso também é um protocolo de segurança que serve para criptografar os dados que são trafegados pelo site.
Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
Os dois primeiros dias do curso Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, promovido no 1º Fórum de Integração do Conhecimento do ISCA Faculdades, abordaram as temáticas: “Papel do Ministério Público no desenvolvimento sustentável” e “Resíduo da construção civil: reuso e reciclagem” sendo ministradas respectivamente por Luiz Alberto Segalla Bevilacqua e Roberto Martins.
O curso “tem despertado o interesse dos alunos e motivado questionamentos”, segundo o coordenador Dirceu Brasil Vieira que conclui dizendo “os dois dias foram bem interessantes”.
No primeiro dia houve a explanação de diversos aspectos do Ministério Público na busca da sustentabilidade, ações e estratégias elaboradas atualmente. No outro dia o palestrante trouxe a visão de um empresário a respeito da dificuldade de comercialização de produtos reciclados, deu ênfase ao trabalho da sua empresa que atua com reciclagem de entulho de construção civil e ressaltou que ela permanece fechada devido aos altos impostos cobrados.
Ações de agência ambiental de Limeira
No terceiro dia serão abordadas questões voltadas ao sistema de licenciamento ambiental, o coordenador Vieira traz grande expectativa já prevendo o mesmo sucesso dos primeiros dias.
Alunos do Isca demonstram interesse por Políticas Públicas
Néliane Simioni
Evilásio apresentou aos presentes uma série de medidas implantadas em sua cidade para melhorar a qualidade de vida das pessoas e realizar um controle social. Medidas que priorizam a educação e a participação ativa de toda comunidade. De acordo com ele é necessário mudar o conceito de assistência social e democratizar as oportunidades. “Assistir as pessoas é possibilitar que elas cresçam socialmente”, disse.
Para a estudante do 2º Semestre de Serviço Social, Mariane Adriele de Lima Santos, o tema discutido na palestra ajuda a acrescentar e agregar conhecimento a grade de disciplinas do curso. “Como estudantes de Serviço Social precisamos estar por dentro de política”, afirmou.
A professora Eliana De Gaspari ao analisar os dois dias de curso comenta que o nível das palestras e do interesse dos públicos está positivo. “Isso demonstra o interesse pela questão de políticas públicas em nossa faculdade, basta haver um local para a discussão”.
O minicurso de Gestão de Políticas Públicas e Sociais continua hoje com o sociólogo e professor da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, Petrônio de Souza, e tem como tema “A Nova Sociedade Civil e seu papel estratégico para o desenvolvimento”.
Possibilidades mil
Bruno Arcaro Bortolan, criador do PodcastOne
Callebe Bueno
Thiago Machado
Seguindo com o segundo dia de palestras do curso de Novas Mídias no Contexto Social, o convidado da noite, Bruno Arcaro Bortolan, fundador e diretor do PodcastOne, o maior portal de podcasting do país, comentou sobre as características atuais das mídias na relação com o público e as novas tendências da área. Mas o que seria podcast? Esta ferramenta poderia contribuir na geração de novos conteúdos na internet?
“O podcast nada mais é do que um rádio na internet”, explica Bortolan. A diferença é que ele pode ser feito por qualquer um, de pessoas a empresas que queiram investir neste meio. E características positivas não faltam a esta ferramenta: o conteúdo está totalmente sob controle do usuário; proporciona a segmentação do público alvo, no qual qualificação e abrangência andam lado a lado (fator importante na publicidade); não possui limitações de espaços e conteúdos; baixo custo, diferentemente do rádio normal.
Outro ponto importante, que pode fazer o podcast se tornar mais popular ainda, é a grande quantidade de jovens que acessam e se socializam via internet. O Ibope aponta que em 2008, 31% do público que acessava a internet era jovem, e este número tende a aumentar ainda mais. “Em média o jovem consome 5,4 canais de comunicação (rádio, TV, internet, etc.) ao mesmo tempo. Ele conversa pelo messenger, assiste TV, ouve música e ainda consegue ‘tuitar’ (Twitter)”, diz Bortolan. E as crianças não ficam pra trás. “Cada vez mais vemos crianças entrando e se socializando nesse meio”, comenta.
Com a Web 2.0, cujo conteúdo é produzido pelos usuários, as possibilidades são muitas: a conectividade tornou-se diária (24 horas on line), os meios e as plataformas multiplicaram-se (hoje tudo é 'multi'), os conteúdos são ilimitados, a proliferação em escala industrial de perfis espalhados nas mais variadas redes sociais, ou seja, tudo é mensurável nesse mundo paralelo que tornou-se a internet. “E é por isso que os profissionais e as empresas, principalmente na área de comunicação, necessitam de uma grande capacidade de adaptação às novidades tecnológicas. Isso é fundamental”, crava Bortolan.
Apesar do otimismo em relação às tecnologias virtuais e as multi possibilidades oferecidas pelas plataformas, o futuro ainda não está claro para Bortolan. “Não se tem certeza de quais ferramentas irão vingar. Hoje, tudo está mudando e sendo transformado da cabeça aos pés”, diz um pouco relutante. Na era das grandes corporações, das grandes empresas e das grandes marcas, a certeza é uma só. Elas crescerão ainda mais e irão comprar tudo.
Mercado de trabalho: para incluir é preciso quebrar paradigmas
Assista entrevista com os professores José Luiz Rodrigues e Joaquim Lazari:
Imagem realmente é tudo
Callebe Bueno
Thiago Machado
Logo na abertura do curso Novas Mídias no Contexto Social, a palestrante Pollyana Ferrari, Doutora em Ciências da Comunicação pela ECA/USP e jornalista com vasta experiência no mercado, sentenciou: “Imagem é tudo!”. Com a Web 2.0, na qual o conteúdo é ativo, ou seja, é produzido pelos próprios usuários, as grandes marcas e as mídias precisam mais do que nunca estabelecer um vínculo, compartilhar e trocar experiências com seu público. “Atualmente, 23% das marcas estão presentes no Twitter e este número tende a crescer nos próximos anos”, comenta.
Essa aproximação das marcas com o público, utilizando a internet como ferramenta principal, é benéfica e melhora a imagem das empresas. "Até o Vaticano tem um canal próprio no YouTube. Isso ajudou a melhorar a imagem do Papa Bento XVI, aproximando a Igreja das pessoas", afirma a palestrante. Antes da Web 2.0, o boca a boca (espaço para os usuários comentarem) era ‘invisível’ na internet, as empresas desenvolviam seus produtos internamente, sem abrir espaço para o público e a única fonte de informação era a mídia. “Mas hoje tudo mudou”, diz Ferrari.
E esta mudança se reflete no Brasil. Segundo o Ibope, 70 milhões de brasileiros estão conectados à internet, ocupando o primeiro lugar em navegação/horas no mundo. Em redes sociais também estamos entre os primeiros. São 55 milhões de usuários no Orkut e atualmente ocupamos o segundo lugar em acessos ao Twitter. “O brasileiro gosta de tecnologia. As lan houses pipocam nos mais variados cantos do país, até nas favelas elas estão presentes”, afirma.
Mas de nada adianta os números e estatísticas favoráveis ao crescimento da internet no país, sem que haja uma mudança na mentalidade das marcas, buscando aproveitar esta fatia de mercado que se mostra tão atrativa. Ferrari comenta que o formato tradicional da TV aberta está envelhecendo, e que, se não ocorrer uma mudança, a internet pegará esse público. “O Jornal Nacional vai mudar seu formato de apresentação e, inclusive, o William Bonner,
O jornalismo on line talvez seja a mídia que conseguiu absorver e compreender melhor as constantes mudanças da internet. Hoje os blogs são fontes de notícias, os Twitters dão ‘furos’ na grande imprensa e, com isso, surgiu uma nova maneira de informar, mais democrática, mais participativa, em que as pessoas também fazem parte do sistema. No futuro, a interação das marcas com o público será numa escala muito maior e a fatia das grandes mídias em todo o processo comunicativo irá diminuir. Diversidade será a palavra chave e a imagem continuará valendo, e muito.
Os Dilemas da Globalização
Daniel Marcolino
Fred Dally
Na última quarta-feira (21), o curso Crise Global e Novas Perspectivas contou uma palestra da socióloga e cientista política, Luciana Vieira, sobre o tema Modernidade e Globalização. O evento reuniu cerca de 50 alunos dos cursos de Administração, Economia e Serviço Social.
Com muito bom humor, a socióloga discorreu sobre aspectos importantes da sociedade atual, características do capitalismo e a forma como as pessoas estão inseridas nesse sistema. “Para compreender o presente, é fundamental olharmos para a nossa história. O que desejamos comprar hoje é resultado de um processo que vem se dando desde a Revolução Industrial. Se hoje temos direitos e deveres, se hoje a leitura e a escrita são obrigatórias, é porque lá na Revolução Industrial foi instaurada uma mudança na organização social”, destacou Luciana.
De acordo com a professora, o comportamento humano alterou profundamente nas últimas décadas, sobretudo em razão do advento das novas tecnologias, que transformaram a maneira de as pessoas se relacionarem e se comunicarem. “O celular faz com que estejamos disponíveis para contato 24 horas por dia. O e-mail exige que tenhamos mais do que 24 horas por dia para trabalhar. É um cenário inédito de um novo mundo”, ressaltou.
Em relação à formação escolar e à importância do conhecimento, Luciana foi enfática: “quanto mais preparo o jovem tiver para o mercado de trabalho, melhor será o seu posicionamento na sociedade". Segundo ela, isso é fato. "No entanto, toda conquista exige renúncia. É necessário pagar o preço agora para obter depois; ou se resignar agora e depois ter de correr atrás do prejuízo”, afirmou.
Luciana fez questão de destacar que, para haja mudanças estruturais na sociedade, é fundamental que a juventude se engaje e se interesse pelos assuntos que dizem respeito ao seu cotidiano. “Quem não liga para política geralmente é governado por alguém que se interessa pelo assunto. Pode não ser a melhor opção, mas tudo é questão de atitude", disse. E salientou ainda que os jovens precisam se posicionar, serem ativos na comunidade em que estão inseridos. "Podemos não mudar o mundo todo, mas somos, sem dúvida, capazes de mudar o mundo ao nosso redor. Somos protagonistas da história, tudo depende de nós”, disse.
O curso Crise Global e Novas Perspectivas se encerra nesta quinta-feira (22), com a palestra Crise e Emprego no Brasil. Mais informações sobre o tema Modernidade e Globalização podem ser obtidas pelo e-mail da professora: mlvieira@unimep.br.
A velhice pede socorro
Rebeca Barbosa
Segundo Aucélia, o artigo 230 da Constituição Federal assegura a participação do idoso na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhe o direito à vida. "Mas como é o olhar para o idoso? As pessoas tratam o assunto com desdém, elas preferem falar o que mais lhes interessam a falar sobre aqueles que estão ficando mais velhos", afirmou a palestrante.
O estatuto do idoso tem como primeiro conceito definir a pessoa idosa, que, no Brasil, tem a idade apontada como a partir dos 60 anos. Mas um dos problemas enfrentados, atualmente, é que muitos querem ser considerados “velhos” apenas para garantir seus direitos e benefícios. Sendo assim, as mudanças na sociedade que envelhece acabam fazendo com que a maioria não saiba aproveitar de forma saudável seu envelhecimento.
Segundo a coordenadora, a população brasileira envelhece rápido e as mulheres o fazem mais cedo do que os homens. Porém, eles têm o maior percentual de morte quando mais jovens. A Constituição Federal, a Política Nacional, o Plano Internacional para o Envelhecimento e o Estatuto do Idoso são alguns dos marcos conquistados pelos idosos. “A lei é fria e uma das maiores dificuldades é fazer a família e a sociedade darem o direito ao idoso de uma vida digna”, acrescenta Aucélia.
Ela diz ainda que o poder público tem a obrigação de efetivar esse direito; por isso, o Ceprosom procura visitar as famílias que contam com idosos em casa para fornecer informações e orientação. Mas há dificuldade de tratar esse assunto com carinho e compreensão junto à família. "O cidadão tem o dever de prestar socorro, ao saber ou presenciar maus tratos, e até mesmo denunciá-los. A denúncia não precisa ser identificada", afirma.
Na maioria das vezes não são imediatos os atendimentos a essas denúncias e, dependendo do caso, deve-se procurar o Poder Judiciário. Aucélia lembra que "É uma dificuldade real conseguir resolver os problemas de negligência. Os cidadãos com idade avançada encontram problemas também pela ineficiência na estrutura não só física e em lugares públicos, mas também no simples atendimento em bancos, hospitais etc.".
Contexto atual
O Estatuto enfrenta vários desafios, como, por exemplo, conhecer melhor a população local e trabalhar de forma clara a informação. No entanto, Aucélia deixa uma proposta para Limeira: a criação de um fórum permanente, com representantes de vários segmentos, para tratar a questão do envelhecimento no município. "Com os mais velhos está a sabedoria e na longevidade, o entendimento", concluiu.
Softwares de automação é tema de palestra para alunos de Engenharia Elétrica
Gomes é formado em Ciência da Computação e tem experiência nas áreas de Tecnologia da Informação e Automação Industrial. Ele representa as empresas Aquarius Software e GE Fanuc.
A palestra teve início com uma breve exposição sobre a empresa Aquarius, que desenvolve um trabalho com softwares para inteligência de negócios aplicados a diversas áreas e com clientes como Ambev, Ford, Light, Fosfertil e General Motors. Em seguida, eles falou da atuação da GE Fanuc -uma empresa do setor de automação. Segundo ele, no Brasil, 65% do açúcar refinado é produzido e tratado por equipamentos da GE, o que mostra a relevância da marca.
Durante a exposição, Gomes tratou de temas como arquitetura de software, sistemas Scada e PIMS e fez uma simulação da aplicação dos programas desenvolvidos pelas empresas. Ele explicou, também, os processos de organização industrial, controles de produção e de qualidade.
Para ele, um evento como o Fórum "abre bastante a mente do estudante e isso é muito importante para a ingressão no mercado, pois o futuro engenheiro deve aprender um pouco de tudo, tanto de TI (Tecnologia da Informação) quanto de TA (Tecnologia da Automação)".